Os iPhones ainda são os líderes de caixa da Apple, mas, segundo análise feita pela empresa estatística Philip Elmer-DeWitt, é provável que isso mude nos próximos meses. Segundo a firma, o ecossistema de softwares da Maçã — que já corresponde à vice-liderança de faturamento da empresa — deve registrar um aumento de 21% ano-após-ano. Isso significa que, até o final do ano fiscal de 2018, a Apple deve faturar cerca de US$ 10,3 bilhões apenas com a oferta de aplicativos da App Store, sistemas operacionais e serviços de streaming.
Vale citar, porém, que esses números são uma estimativa: os valores reais trazidos por cada uma das linhas de produto da Apple devem ser divulgados no início de novembro — a empresa tem agendada uma conferência de relatórios financeiros junto de seus acionistas na próxima quinta-feira, 1º de novembro.
O foco em distribuição de software e serviços digitais não é exatamente “novo” para a Apple. Dada a saturação do mercado de dispositivos físicos e a ampla concorrência com opções, por vezes, mais baratas, com desempenho similar (isso, quando não melhores), a empresa percebeu uma tendência de migração de usuários para serviços ao invés de smartdevices. Não por menos, a Apple vem se movimentando bem nesse setor: em outubro, ela adquiriu a startup de análise de mercado musical Assaii, e, no mesmo mês, oficializou para seus usuários a migração da Shazam, adquirida em dezembro de 2017.
Fonte: Portal Canal Tech
https://canaltech.com.br/negocios/apple-tem-mais-rentabilidade-em-softwares-do-que-em-dispositivos-125783/?fbclid=IwAR1ax3HeTYqS1ku5Us6uzHCc4R-FNL825kb0cV2rXKEgZUpqgh5JogEooBk
Publicado em: 30/10/2018 11:37:27
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