Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), patrocinado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), apontou seis obstáculos às atividades inovadoras no país:
O estudo foi apresentado ontem (6/3) por Elisabeth Reynolds, diretora executiva do Industrial Performance Center do MIT, durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo.
A economia brasileira ainda é muito fechada, o que acaba sendo um desincentivo às empresas que queiram inovar. Da mesma forma que isso encarece a importação de bens e serviços, dificulta o acesso a conhecimento.
Marcos Cintra, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), criticou durante o evento a política industrial brasileira, que ainda se baseia na ideia ultrapassada de substituição de importações.
Na visão de Elisabeth Reynolds, as exigências de conteúdo local na política industrial brasileira acabam bloqueando a inovação.
A pesquisadora também defendeu que, no lugar de ter políticas de inovação muito abrangentes, o Brasil deveria focar nas áreas em que tem vantagens competitivas, como biocombustíveis, agricultura e indústria aeroespacial.
O Brasil ficou em 69º lugar no Índice Global de Inovação, divulgado no ano passado.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento do país ficaram em 1,28% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, enquanto a Coreia do Sul já destinava 3,7% para essa atividades em 2010.
Para melhorar esse cenário, o Senai criou uma rede de 25 institutos de inovação, que desenvolvem produtos de alta tecnologia para empresas.
Fonte: Inova.jor
Publicado em: 09/03/2018 12:10:46
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