FENAINFO realiza primeira reunião nacional de CCT de TI

FENAINFO realiza primeira reunião nacional de CCT de TI

Visando implementar as novas regras aprovadas pela reforma trabalhista nas Convenções Coletivas de Trabalho, a FENAINFO convidou a ASSESPRO-DF para traçar uma estratégia nacional. O trabalho em conjunto envolve os departamentos jurídicos de vários estados. “Essa estratégia é um marco na trajetória do setor de TI, nos últimos 30 anos. Mostra o quanto estamos organizados e mais fortes”, comemorou o presidente Edgar Serrano, em reunião realizada no último dia 26 de abril, em Brasília.

Serrano lembra que o setor concluiu 2017 com importantes vitórias, dentre as quais a Reforma Trabalhista e a manutenção da Desoneração. “São resultados de nossos esforços na busca por uma política bem definida, para tornar o Brasil um dos maiores mercados da área de serviços de softwares”, lembra, ao ressaltar que a união é fundamental para que novos avanços aconteçam.

“As incertezas do cenário político permanecem. Precisamos nos manter firmes, mostrar que o setor de TIC nacional tem capacidade de produzir muito mais e gerar mais empregos. As entidades patronais e outras instituições parceiras devem se unir para assegurar a mobilização e os apoios políticos necessários”, reforça Gerino Xavier, secretário geral da FENAINFO.

Para Gerino, que ficará à frente da execução estratégica, é fundamental que os empresários se mantenham coesos, e conscientes de que só existe empresa forte se existir uma organização forte para representá-la.  “E para bem representar o setor, a entidade necessita de recursos para arcar com despesas de administração, assessoria jurídica, tributária, fiscal, entre outros, e que estes recursos são provenientes da contribuição das empresas”, declarou.

“O Brasil está vivendo um momento que requer muita união. Estamos tendo que conviver e fazer nossas empresas prosperar diante de um clima que apresenta diferentes ameaças: crise econômica, PIS/Cofins, reoneração da folha, só para citar alguns exemplos. Nunca foi tão fundamental estarmos bem representados”, alerta Edgar Serrano.

Gerino Xavier ressalta ainda que é preciso estimular que os sindicatos patronais, nos diferentes estados da federação, estejam bem estruturados. “Quando há ausência de uma das representações, seja laboral, seja patronal, a balança desequilibra. E quando não há equilíbrio, é natural que haja excessos, tanto de uma parte, quanto de outra. Defendemos o diálogo, que é muito positivo, porque dá um norte social. Na medida em que construímos relações maduras entre os sindicatos patronal e laboral, os conflitos, automaticamente, são reduzidos e a estabilidade prevalece. Isso se dá a partir do momento em que as regras de convivência ficam claras para todos”.

“A vida de empreendedor não é fácil. É preciso cuidar de muitas frentes simultaneamente. É nessa hora que percebemos o quanto é importante pertencer a um sindicato patronal, estar associado a uma federação patronal. A força do setor reside na capacidade de união dos empresários. Somente por meio de entidades se tem voz e condições de desenvolver iniciativas para reagir às injustiças trabalhistas, tributárias e fiscais; se busca orientação quanto às mudanças na legislação; e, sobretudo, conduzir negociações trabalhistas”, conclui Serrano.
 


Publicado em: 03/05/2018 12:21:51