Nessa edição, o Fenainfo Notícias traz entrevista exclusiva com o Deputado Federal Otávio Leite (PSDB/RJ).

Nessa edição, o Fenainfo Notícias traz entrevista exclusiva com o Deputado Federal Otávio Leite (PSDB/RJ).

Nos dias 23 e 28 de maio desse ano, Câmara e Senado, aprovaram, respectivamente, a manutenção da desoneração da Folha, dentre os vários setores, o de TI. Que importância o Sr. vê nessa medida para o Brasil?  
Vivemos tempos em que o custo Brasil atinge níveis absurdos. Logo, impor ao setor de TI a elevação da carga tributária seria promover uma grave asfixia para essa estratégica atividade econômica, produzindo profundos danos ao país.


Como a desoneração nesse setor – de tecnologia da informação (TI) – pode impactar a economia positivamente?
Quanto mais iniciativa produtiva, melhor, sobretudo numa aérea muito dinâmica como essa. Não basta ter ideias e bons produtos para desenvolver. Para concretizar sonhos é preciso ter capital, seja próprio (poupança da empresa), seja capital acessível por linhas de crédito ou por investidores.  A desoneração ajuda esta lógica.


Na sua opinião o que precisa ser feito para que o desenvolvimento tecnológico no Brasil ocorra?
Seria algo como pavimentar uma estrada com dois ingredientes: menos burocracia e mais acesso a capital. Criatividade e competência os nossos profissionais da área já possuem.


Como o INOVA SIMPLES se encaixa no contexto de desenvolvimento tecnológico nacional?
O INOVA SIMPLES é a conclusão que cheguei como observador curioso da nova economia do mundo digital e tecnológico. O meu objetivo é permitir ao empreendedor no campo da inovação se formalizar, desenvolver seu produto, validar em mercado e, sendo necessário, dar baixa na sua empresa, através de um rito sumário e digitalizado, facilmente operado no Portal do Empreendedor. Trata-se de um breve conjunto de procedimentos que passam a fazer parte do Estatuto da Micro e Pequena Empresa. Com a força desta Lei, teremos regras dignas do século XXI. Isto é, a conjugação da liberdade de empreender e o mínimo de regulação possível. As startups pedem passagem. Cerceá-las é jogar contra o desenvolvimento do país.


Publicado em: 15/08/2018 12:33:28