A FENAINFO participou de mais duas reuniões com parlamentares para tratar da prorrogação da desoneração da folha de pagamento e a proposta que amplia o prazo e facilita o pagamento de dívidas trabalhistas, bem como a dispensa de depósitos recursais.

As reuniões por videoconferência ocorreram na manhã desta quinta-feira, 16/07.

Às 09h o encontro foi com o senador Luis Carlos Heinze, do PP do Rio Grande do Sul.

Às 10h ocorreu reunião com o deputado Marcelo Ramos Rodrigues, do PL do Amazonas.

 

Participaram representantes da FENAINFO, FENINFRA, SEPRORGS (Sindicato das Empresas de Informática do RS), ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), BRASSCOM (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), CEBRASSE (Central Brasileira do Setor de Serviços) e CONTIC, a confederação do setor de tecnologia. 

 

Os dois parlamentares se mostraram bastante comprometidos com as duas questões apresentadas e concordaram que é necessário atuar para sua aprovação imediata e que não é possível esperar por uma reforma tributária conforme sugere o governo.

 

URGÊNCIA

 

Foram apresentados dados importantes aos parlamentares, mostrando que a desoneração da folha no setor de TI gerou 95 mil novos empregos, possuindo potencial para 300 mil novas vagas até 2025.

Com o fim da desoneração podem ocorrer perto de 100 mil demissões, provocando então um déficit de 400 mil empregos.

O presidente da FENAINFO, Edgar Serrano, foi enfático na defesa das proposições apresentadas pelo setor de tecnologia, cujas entidades representativas têm atuado intensamente em parceria com diversas instituições do setor privado:

 

“Cada vez mais estamos sendo submetidos a uma concorrência mundial, visto que na área de tecnologia, com as ferramentas disponíveis, a exportação de serviços se dá em grande escala com as pessoas trabalhando de qualquer lugar”.

“Somente a exportação de serviços de pessoas que estão no Brasil mas que prestam serviços para empresas no exterior, saltou de U$ 800 milhões para U$ 2,2 bilhões graças à desoneração”.

 

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Publicado em: 16/07/2020 17:08:34